Publicado no dia 18 de Agosto de 2011.
Preocupadas com o avanço do desmatamento, tráfego de animais silvestres, degradação das águas e outros problemas, 14 entidades ambientalistas que atuam em Minas Gerais uniram-se para fundar a Frente Mineira pela Biodiversidade.
Como explica a superintendente da Amda, Dalce Ricas, o grupo é aberto à participação de organizações não governamentais que tenham como objetivo prioritário a defesa do meio ambiente. "Precisamos nos unir na defesa dos ambientes naturais e da fauna silvestre, pois estão cada vez mais ameaçados. Nossa estratégia será propor e também cobrar políticas que possam reverter essa situação, além de atuar junto à iniciativa privada para que ela assuma seu percentual de responsabilidade frente à proteção da biodiversidade," explica.
Para participar da Frente, as entidades interessadas deverão, através de ficha de filiação virtual, expressar formalmente concordância com seus objetivos. Para José Ângelo Paganini, da Fundação Relictos, a iniciativa é fundamental para a proteção da biodiversidade. "Essa é a razão da existência das entidades. Cada uma atua de forma diferente, mas com a mesma finalidade, É hora de nos unirmos".
Além de contar com lista de discussão eletrônica, faz parte da estratégia da entidade reunir-se regularmente com o secretário de Meio Ambiente e equipe para discutir problemas e propostas ligados à proteção da biodiversidade no Estado.
São fundadoras: Ambiente Brasil, Associação dos Amigos de Iracambi, Amda – Associação Mineira de Defesa do Ambiente, Angá – Associação para Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro, Ceco – Centro de Estudos Ecológicos e Educação Ambiental, Conservação Internacional, Fundação Biodiversitas, Fundação Relictos de Apoio ao Parque Florestal Estadual do Rio Doce, Instituto Espinhaço, Instituto Hóu, Instituto Terra Brasilis de Desenvolvimento Socio-Ambiental, Movimento Pró Rio Todos os Santos e Mucuri, Mover – Movimento Verde de Paracatu e Valor Natural.
"O diferencial desta Frente é ser voltada para a preservação da fauna e flora em todos os seus aspectos”, afirma Gisela Herrmann, da Valor Natural. "Isso exige conhecimento, metodologia e ações específicas, principalmente em Minas Gerais, que abriga a Mata Atlântica e o Cerrado, dois dos biomas mais ricos e ameaçados."
Comments